sábado, 19 de agosto de 2017

Em Rio Branco, polícia acredita que flanelinhas foram mortos em disputa por pontos de venda de drogas

Thiago Santos e Sylvan Gama foram mortos em menos de 24 horas em Rio Branco. Polícia diz que Gama pode ter sido morto por ter envolvimento na morte de Santos.

Por Aline Nascimento, G1 AC, Rio Branco

Thiago Santos e Sylvan Gama foram mortos no mesmo local (Foto: Montagem/G1)

A principal linha de investigação usada para esclarecer as mortes de dois flanelinhas em menos de 24 horas é a disputa por pontos de venda de drogas. A informação foi passada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nesta sexta-feira (18). Thiago Frota dos Santos e Sylvan Gama, de 28 e 41 anos, respectivamente, foram mortos em uma rua ao lado do shopping de Rio Branco entre as noites de terça (15) e quarta (16).

“A DHPP está bem avançada nas investigações. Foram crimes que ocorreram em dias consequentes. A polícia já estava levantando todo o ambiente e temos alguns autores que estão sendo investigados. Lógico que vamos preservar os nomes para que possamos conseguir prendê-los", disse o delegado responsável pela DHPP, Rêmulo Diniz.

O delegado falou ainda que Ja polícia já estava investigando uma possível disputa no local onde os flanelinhas foram encontrados. "Tínhamos notícias de disputa de locais tanto do cuidado das motos quanto dos locais de envolvimento com tráfico de drogas. Vamos apurar qual a real motivação, mas a autoria já temos um bom andamento”, completou.

Ainda segundo o delegado, a suspeita é que Gama poderia ter envolvimento na morte de Santos. Diniz ressaltou que nenhuma linha de investigação é descartada, mas tudo indica que tenha sido uma disputa por pontos de tráfico.

“Isso foi uma das primeiras informações levantadas, mas lógico que não podemos descartar nenhuma das informações. Testemunhas afirmam que pessoas ligadas ao Thiago estariam com raiva e a procura de Sylvan. Isso nos leva a crer que foi a motivação da morte do Sylvan, uma vez que ele foi executado no mesmo dia em que ocorreu o sepultamento da primeira vítima”, concluiu Diniz.

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