sábado, 20 de maio de 2017

DNIT DEBATE PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA BR-364 COM COMUNIDADE E INSTITUIÇÕES

Depois de todos as denúncias e o descaso técnico e administrativo que inviabilizaram os serviços poderiam ter sido feito nas rodovias federais do Acre durante os últimos 18 anos, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) criou a superintendência do órgão no Acre, com objetivo de atender diretamente as demandas da região acreana.
Nesse caso, entra também a reconstrução da BR-364, idealizado por um anteprojeto que deve ser orçado entre R$ 800 milhões ou pouco mais de R$ 1 bilhão. O que precisa atender as peculiaridades da Amazônia, especificamente os trechos problemáticos que compreendem os municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Manuel Urbano, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul.
Com a visão de garantir obras de qualidade, atendendo as particularidades de clima, relevo, solo e geologia, a direção do DNIT no Acre realizou um grande seminário para debater e colher sugestões técnicas para possíveis mudanças no anteprojeto de reforma das rodovias federais no Acre, especificamente neste primeiro momento na BR-364.
O evento contou com a presença de acadêmicos da Universidade Federal do Acre (Ufac), União Educacional do Norte (Uninorte), Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO), Faculdade Meta (Fameta), além de instituições como Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Associação de Engenharia, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU), Federação da Indústria (FIEAC), Federação do Comércio (Fecomércio), entre outras entidades que têm interesse na viabilidade da reconstrução da BR-364, que liga grande parte dos municípios a Rio Branco.
O coordenador geral de Projetos do DNIT, Edmarques Pereira Magalhães, e o especialistas na área de pavimentação e geotécnica no Brasil, Danilo Rodrigues, além do representante do Instituto de Pesquisa Rodoviária, João Marcos Magalhães de Andrade, fizeram parte da mesa junto ao superintendente do órgão no Acre, Thiago Rodrigues Caetano, e demais representantes das instituições convidadas para o seminário voltado a debater uma forma técnica e específica da engenharia Rodoviária atuar no Acre, como em toda a região amazônica.
O evento, que de última hora teve seu local alterado do auditório da Ufac para o Centro de Convenções, ficou pequeno para os mais de 200 presentes no local que debateram durante quase 5 horas sobre os diversos problemas encontrados em obras de pavimentação no Acre, como nas BRs 364 e 317. Outras regiões da Amazônia, como por exemplo, a BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM), que sempre apresentou problemas graves em projetos e execuções de obras, semelhantes às acreanas, também foi lembrada pelos participantes durante os debates.
O evento, que de última hora teve seu local alterado do auditório da Ufac para o Centro de Convenções, ficou pequeno para os mais de 200 presentes no local que debateram durante quase 5 horas sobre os diversos problemas encontrados em obras de pavimentação no Acre, como nas BRs 364 e 317. Outras regiões da Amazônia, como por exemplo, a BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM), que sempre apresentou problemas graves em projetos e execuções de obras, semelhantes às acreanas, também foi lembrada pelos participantes durante os debates.


O superintendente Thiago Caetano disse que o evento foi de fundamental importância para garantir que projetos, que em sua maioria vêm padronizado tendo como referência as regiões Sudeste e Centro-oeste, possam ser analisados e elaborados dentro de todo um estudo voltado para as particularidades técnicas da região amazônica. “Tivemos muitas sugestões e críticas importantes para reavaliarmos. Ficamos surpresos com o interesse dos acadêmicos e representantes de instituições ligadas à engenharia. Isso mostra que a comunidade quer colaborar para que a obra seja realizada com qualidade, eficiência e sucesso. Queremos essa participação”, destacou Caetano.O superintendente Thiago Caetano disse que o evento foi de fundamental importância para garantir que projetos, que em sua maioria vêm padronizado tendo como referência as regiões Sudeste e Centro-oeste, possam ser analisados e elaborados dentro de todo um estudo voltado para as particularidades técnicas da região amazônica. “Tivemos muitas sugestões e críticas importantes para reavaliarmos. Ficamos surpresos com o interesse dos acadêmicos e representantes de instituições ligadas à engenharia. Isso mostra que a comunidade quer colaborar para que a obra seja realizada com qualidade, eficiência e sucesso. Queremos essa participação”, destacou Caetano.
Ainda segundo Thiago, o seminário teve papel fundamental nos debates sobre os problemas que ocorriam nas tentativas de ajustamento de projetos encontrando soluções que não se adequavam a realidade das localidades. “Isso gerava processos de aditivos e readequações que não se encaixavam com as normas técnicas que deveriam ser adotadas na região. E no fim gastava-se muito dinheiro, mas a obra se tornava um fracasso”, explicou.
Por conta disso, o superintendente do DNIT no Acre fez questão de junto com sua equipe realizar um grande o seminário que tivesse a participação de técnicos na área para ajudar o projeto. “Do encontro, tiramos pontos fundamentais que vamos passar para a empresa que vem finalizando o anteprojeto e a comunidade da engenharia propôs até a busca de uma linha de financiamento para viabilizar um instituto de pesquisa direcionado ao setor na região amazônica”, acrescentou Thiago.
.O superintendente informou ainda que os trabalhos preliminares entre Sena Madureira e o Rio Liberdade na BR-364 foram iniciadas e com a chegada do verão será realizada a restauração desse trecho, que vem sendo tratada como a primeira etapa desse projeto de reconstrução. “Outros tipos de projetos de curto e longo prazo estão sendo realizados para garantir um marco de desenvolvimento na infraestrutura rodoviária do Acre”, finalizou Caetano

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