terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Gilmar Mendes sinaliza que Cunha pode ser solto


Durante a sessão da Segunda Turma do STF nesta terça-feira 7, o ministro Gilmar Mendes desferiu duras críticas ao que chamou de “alongadas prisões que determinam em Curitiba”, um dia antes de o plenário do Supremo julgar um habeas corpus em que a defesa de Cunha pede para que o ex-deputado seja solto

247 – Um dia antes de o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgar um habeas corpus em que a defesa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pede para que o ex-deputado seja solto, o ministro Gilmar Mendes desferiu duras críticas contra prisões preventivas.

Como descreveu o jornalista Gabriel Mascarenhas, da coluna Radar Online, “Gilmar disse tudo o que Eduardo Cunha gostaria de ouvir”. O ministro chamou as prisões preventivas de “alongadas prisões que determinam em Curitiba”.

O colunista lembra também que o ministro Dias Toffoli tem linha de pensamento parecida, uma vez que mandou soltar o ex-ministro Paulo Bernardo com críticas às prisões preventivas. Seriam dois votos a favor de Cunha.

A reclamação na qual Cunha pede para ser solto havia sido pautada para uma sessão da Segunda Turma do STF em dezembro pelo ministro Teori Zavascki, que era relator da Lava Jato na corte antes de morrer em um acidente aéreo no mês passado. No dia do julgamento, no entanto, o item foi retirado da pauta.

Ainda antes da morte de Teori, a ministra Cármen Lúcia, presidente da Corte, pautou para o dia 8 de fevereiro o recurso de Cunha, agora para ser julgado por todos os ministros. Apesar de ter herdado a relatoria da Lava Jato há pouco menos de uma semana, Fachin manteve o julgamento para a sessão plenária desta quarta-feira.

Com informações da Agência Brasil

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