sábado, 17 de setembro de 2016

Rocha acusa Polícia Civil de ser instrumento político


Depois de ser apontado como aporto financeiro do crime organizado no Acre, o deputado Federal Major Rocha disse que vai pedir ao Ministério da Justiça que à Policia Federal a investigação no Acre, onde uma funcionária do seu gabinete foi presa acusada de fazer parte do Comando Vermelho. Além da PF, o parlamentar vai pedir que a comissão de segurança da Câmara Federal e membros da Ordem dos Advogados do Brasil acompanhem o inquérito.

O desconforto do deputado federal começou na tarde de quinta-feira quando o delegado, Alcino Júnior, declarou que a prisão de Érica Cristina de Oliveira levou a polícia a investigar a ligação do Comando Vermelho com o deputado. 
A fala do delegado responsável pela “Operação Êxodo” da Polícia Civil que levou 50 pessoas para a cadeia saiu do cenário policialesco e ganhou capítulo na página política.

Numa entrevista coletiva na manhã dessa sexta-feira, o deputado Major Rocha explicou que não sabia do envolvimento de Érica com criminosos, e que, a ligação de seu nome é para dar conotação política ao caso.

Segundo o parlamentar, essa é a segunda vez que tentam ligar o nome do deputado a um ilícito. “Primeiro foi na Operação Delivey, onde várias pessoas foram condenadas por pedofilia. Eu soube que o delegado forçou um dos acusados a dizer meu nome como envolvido. Agora tentam me incriminar novamente, mas vou exigir uma investigação mais séria para provar minha inocência e mostrar para as pessoas que tudo não passa de perseguição política”, revelou.

O deputado falou ainda que o delegado esqueceu de falar que um irmão de Érica é candidato a vereador em Rio Branco pela Frente Popular. “Então, ele também seria bancado pelo crime organizado?”, questionou.

Rocha disse que a funcionária foi exonerada e vai ficar afastada até que prove que não tem culpa. Outro fator segundo ele que deve ter levado a polícia a citar seu nome como patrocinador de facções criminosas é o fato de ele estar organizando uma audiência pública no Acre para discutir a violência.

“Uma comissão da Câmara Federal vai fazer um levantamento de todos os atos de violência que assolam o Estado e uma das etapas seria uma visita aos presídios locais. Outro fato estranho, é que a operação da Polícia Civil foi realizada justamente no dia em que a denúncia contra Lula é aceita. Lembrando que a denúncia foi feita por mim”, falou.
fonte www.agazeta.net

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