O que muitos não entendem é que numa eleição em cidade pequena, sendo o eleitorado rural parte decisiva na votação, quem tem a máquina a seu favor só perde a reeleição se não souber mexer no tabuleiro. A rejeição de um político em cidade do interior é o fator menos importante para o eleitor rural, principalmente, porque são eles os que mais recebem as benesses no período eleitoral.
Além do mais, a maioria dos candidatos oposicionistas, com raras exceções, já são figuras conhecidas da população. Ou seja, não há cereja nova para ser vendida. Fica até difícil do votante escolher. Neste caso, o dito popular “se ficar o bicho pegar, se correr o bicho come” se encaixa perfeitamente. Pois, o eleitor terá que escolher entre o lobo conhecido ou o cordeiro que virá ser lobo futuramente.
Outro ponto decisivo numa eleição é a chapa proporcional. Ter bons candidatos às Câmaras de vereadores dar o impulso que falta para quem quer chegar no executivo ou se manter nele.
Vale ressaltar ainda, que os candidatos à reeleição terão uma maior aglutinação de partidos ao seu lado. Aliás, quem concorre no cargo já entra com uma parcela de trinta por cento dos votos na maioria das vezes.
Por Leandro Matthaus
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