sexta-feira, 7 de novembro de 2014

“Queremos saber se aconteceu o fato, quem foi, por que fez isso e esperamos que o senhor governador deve dar essas declarações ao CNJ”

O desembargador presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Roberto Barros, garantiu na manhã desta sexta feira  (7) ao ac24horas que as declarações de Sebastião Viana sobre o vazamento de informações no caso G7 e suposta coação de um desembargador feita ao governador durante uma missa, serão investigadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Barros_in1
“Considerando que o governador não declarou quais foram os membros que em tese teriam dado essa declaração e o autor do fato que ocorreu na Igreja – esse também tem que ser revelado – temos que saber o que ocorreu, quem foi a pessoa que conversou com ele e do que tratou”, disse o desembargador.

Ainda de acordo o desembargador presidente, por ter prerrogativa privilegiada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no mesmo plano o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) são os órgãos competentes para avaliar a questão disciplinar. “A partir das apurações disciplinares, se ocorrerem indícios a gente manda apurar na esfera criminal  para saber efetivamente quais os fatos que ocorreram”, acrescentou.
PARA ENTENDER O CASO:
Na mesma entrevista, o governador citou que um membro do Tribunal de Justiça teria o procurado, em estado de embriaguez, durante uma missa, para repassar mais informações acerca do caso G7.
A REPERCUSSÃO
A partir do momento em que as declarações do governador Sebastião Viana se tornaram públicas, um clipping foi providenciado pela gerência de comunicação do TJAC e segundo o desembargador, o despacho será encaminhado ainda hoje para o Conselho Nacional de Justiça.
O desembargador prometeu ainda, dar total transparência ao processo que será aberto pelo CNJ. “Quando tiver número no CNJ, mesmo sendo segredo de justiça terei o maior prazer em revelar. Queremos saber se aconteceu o fato, quem fez isso e esperamos que o senhor governador dê essas declarações ao CNJ, concluiu.
O pedido de investigação ao CNJ sobre o caso foi feito pelo deputado Major Rocha, através de protocolo no STJ, em Brasília e no Tribunal de Justiça do Acre.
Até agora a sociedade aguarda, também, a manifestação da diretoria da Ordem dos Advogados Brasil -AOB/AC, que silenciou sobre o caso.
Jairo Carioca – da redação de ac24horasRio Branco - Acre

Nenhum comentário: